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Flemish Lands
© 2017-2018 Wilson Filho
Nankin sobre papel. A4.
Ink on paper.
CHAPTER I - THE TRAVELLING SALESMAN
CAPÍTULO I - O CAIXEIRO VIAJANTE
Página 3: - Hmm? / Oh, merda! / Era tudo o que eu
precisava agora!
Página 4: - É melhor nos passar o que
você tem, viajante! / - Se não quiser se
machucar... / - Perdão,
cavalheiros. Mas preciso recusar. / O que eu tenho é o que eu tenho... / E não é da sua conta. / - O quê?! / Bem, então você vai pagar
por esta recusa com sangue, idiota! / - Espere!! / Antes de me atacar...
Página 5: Por favor me deixem dizer
uma coisa. / Eu devo avisá-los... / - Você deve avisar... / - ... a nós?! / - Ha! / Ha! / - Essa é nova! / - Vejam... / Eu sou um cara magro... / E não tenho muita
resistência. / Então, se quatro
camaradas como vocês tentarem me bater... / Eu sei que só tenho chance... / Se não for atingido.
Página 6: E se eu não quiser ser
atingido... / Tenho de atingi-los primeiro. / - Ok, sabichão. O que é
isso? / Algum tipo de palestra? / - Espera, deixa eu
terminar. / Isso é importante que se
diga. / Não apenas tenho de
atingi-los primeiro... / Mas devo fazê-lo de tal
forma... / Que vocês cairão para nunca mais se levantar. / E eu digo, nunca mais.
Página 7: Eu sei como fazer isso. / E eu posso fazer. / Mas sou um homem
pacífico. / E não gosto de machucar
os outros. / Então, se tiver de deixar alguns caras tão machucados como descrevi ... / Eu me sinto melhor comigo
mesmo se avisá-los primeiro.
Página 8: Então. / O que vai ser? / Vocês vão me deixar em
paz ou vão tentar me roubar? / - O que vai ser?! / - Bem... / Você achou mesmo que iria
nos assustar com essa merda?! / Nós vamos te arrebentar! / É isso o que vai ser!
Páginas 9 e 10:
Página 11: - Nic?... / - Hey, Nic!!
Página 12: - Ele está com
dificuldade para respirar. / - É. Parece que está se
engasgando com sangue. / - Aquilo é um osso saindo do braço dele?! / - Eu avisei... / - ... / - Não avisei? / Agora... / O que vai ser? / - Bem, acho que aquela
maleta não é tão grande assim, afinal... / - É, e está toda
desgastada! / - Realmente!
Página 13: - Não compensa o esforço. / - E o Nic precisa de
ajuda. / - É melhor irmos, gente. / - Anda! Anda! / - Hmm! Nada como um bom
exemplo para realçar nossa retórica!
Página 14: - ? / - Não se preocupe! / Oi! Eu sou uma moradora
da próxima vila. / Senhor, aquilo foi incrível! / Você espantou todos
aqueles bandidos! / - Oh, não foi nada
demais! / Na verdade, eu tive um
pouco de sorte. / Pois eu estava meio que
blefando. / Eu não sei se poderia
derrotá-los todos de uma vez. / - Mas você foi corajoso,
de qualquer forma. / - Bem, eu só não podia
deixá-los levar minhas coisas! / - Você vai ficar por aí? / - Sim. Estou indo para
Dikkele.
Página 15: - Então você deve tomar
cuidado. / Aqueles homens são da gangue do Jan de Lichte. / - Gangue? / - Sim. Eu estava colhendo
frutas e felizmente pude me esconder quando os vi chegando. / Eles moram na floresta
Raspaille, e estão sempre roubando os fazendeiros e as pessoas das vilas ao redor. / E, é claro, viajantes
como você. / Eu também estou indo para
Dikkele. Posso acompanhá-lo? / - Claro. / - Como eu estava dizendo:
tome cuidado. De Lichte pode querer vingança. / - Oh! Eu ficarei alerta.
Obrigado.
Página 16: - Aliás, meu nome é
Veerle. / - Oh! / O meu é Gert. / Gert de Gelder. / Estou
aqui procurando por um cliente. / - Um cliente? Em Dikkele? / - É. / Sabe... Eu sou um
caixeiro-viajante. / E tenho umas encomendas para um cliente que conheci em Amsterdã. / Mas me informaram que agora ele
veio trabalhar nesta vila de Flandres.
Página 17: Ele é espanhol. / - Ah! O pintor? / - Sim! Domingo Montoya. Conhece? / - Mais ou menos... Ele
está pintando o meu professor. / Dizem que ele teve de
fugir da Espanha porque matou um homem... / Isso é verdade? / - Acho que sim. Numa
briga por causa de algum assunto de jogo, pelo que ouvi.
Página 18
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